A maconha deve ser legalizada?


Na Holanda o uso da droga é liberado. No Canadá o uso é permitido para sim medicinais. Mas por aqui a maconha é proibida apesar de nem sempre ter sido dessa forma. Esse produto ilícito é usado pelo homem há mais de 2 mil anos até o inicio do século XX onde a droga era usada como xarope para fazer dormir.
Os primeiros efeitos nocivos foram destacados por um grupo religioso estadunidense na primeira metade do século passado. Hoje sabemos que a maconha tem sim efeitos cancerígenos em alguns casos, mas naquela época a proibição foi mais preconceituosa do que uma questão de saúde pública. Nos EUA da década de 1920, dar um tapa na erva é costume de mexicanos pobres e desempregados, mal vistos pela sociedade.
Esse debate vai longe, mas pra você que ainda não tem uma opinião formada sobre a legalização, aqui vai alguns pontos a favor e contra sobre a “folhinha da alegria.”.

Deve ser legalizada?  SIM
  • Os efeitos nocivos da maconha aparecem apenas para quem fuma muito e há vários anos, o que não é muito comum porque ela vicia pouco. Cerca de 6% dos usuários são dependentes contra pelo menos 30% de dependentes do cigarro comum.
  • O THC (tetraidrocanabinol), o princípio ativo da erva, é um ótimo remédio contra enjôos e náuseas causados pela quimioterapia em tratamento contra o câncer. Ela também alivia dores comuns como a cólica. Como a maconha abre o apetite, alguns especialistas ainda defendem sua liberação para portadores de AIDS, que precisam recuperar peso. No Canadá, um remédio à base de THC é usado para aliviar os sintomas da esclerose múltipla.
  • Ao contrário do álcool, uma droga liberada, dificilmente a maconha traz danos cerebrais permanentes nos usuários. O álcool mata 25 vezes mais que as drogas ilegais e o cigarro é ainda pior: 80 vezes mais


Deve ser legalizada? NÃO

  • Como não tem filtro, um baseado é mais cancerígeno que um cigarro comum. Fumantes da maconha costumam reter a fumaça nos pulmões. Isso não aumenta o efeito da droga, mas aumenta o ataque da fumaça aos bronquíolos, pequenos canais pulmonares. Esse hábito, e quem fuma maconha todos os dias, tem maior risco de arrumar uma bronquite, ou câncer de boca, traquéia ou pulmão.
  • Fumantes habituais do cigarrinho do capeta podem ficar sem motivação ou interesse para fazer as coisas. Essa preguiça tem nome técnico: síndrome amotivacional. É mais comum em adolescentes, que ainda não têm a personalidade completamente formada.
  • Para os contrários à legalização da maconha, a liberação faria consumir mais a droga e incentivaria outros a começar a fumar. O consumo aumentaria de forma considerável e a maconha seria responsável por um número tão grande de mortes quando o álcool e o cigarro.


Em minha opinião, a maconha devia ser legalizada sim. O avanço na medicina seria considerável, pois a droga estaria pronta para ser manipulada. Outra realidade após a maconha ser liberada seria uma resposta social, pois o tráfico de drogas iria diminuir muito, levando em consideração que a maconha é a droga ilícita mais usada no Brasil. A questão da liberação é polêmica, não por avaliar de forma crua os benefícios e malefícios, mas sim por uma questão de valores, ou seja, algo proibido pelos Estados não é bem visto pela sociedade. Imagine que o governo proíba o consumo de milho cozido no Brasil. Em 50 anos, os “comedores de milho” seriam marginalizados pela sociedade.
Já a questão de que a liberação seria a porta de entrada para outras drogas, para mim, não passa de um grande alarmismo, uma vez que algo tão subjetivo nunca foi socialmente comprovado J

Sacolas, pra que sacola?

Dia 25 de janeiro 2012, virou lei. No Estado de São Paulo, fica proibida a distribuição das úteis sacolas plásticas gratuitamente nos supermercados. O objetivo é melhorar as condições ambientais, afinal, as sacolinhas nada mais são que lixo. Mas no fundo a ideia é essa mesmo? O que há por trás de proibir da distribuição desse produto?
Em um blog de opinião como esse, e necessário contextualizar as coisas. Primeiramente devemos entender se a retirada das sacolas realmente ajuda o meio ambiente. Imaginemos o Estado de São Paulo todos os meses nos supermercados onde cada cliente leva de presente pra casa, uma média de 63 sacolinhas mensais e 58 delas são aquelas que retiramos no caixa, ou seja, são 2,7 bilhões de sacola por mês. Dessa forma, aqueles saquinhos das quitandas e açougues dos supermercados, ficam inexpressivos perto das proibidas e polêmicas sacolas.
Temos então uma boa reduzida de materiais plásticos no meio ambiente, mas pessoalmente não creio que essa seja a ideologia inicial das coisas. Uns dizem que o grande objetivo da nova lei, se baseia naquela justificativa comum e muito fácil de dizer: “isso é tudo pra ganhar dinheiro”. De certa forma, os supermercados infelizmente lucrarão com isso, pois o preço das sacolas está embutido nos produtos e claro que o não fornecimento de sacolas não quer dizer que os preços nos supermercados irão cair e se o intuito inicial fosse esse realmente, não iríamos arriscar desemprego nas fabricas de sacolinhas que terão que se adaptar a uma nova realidade.
A noção de tirar o Planeta do sufoco com essa atitude gera uma nova consciência, mas não é isso que vai salvar a Terra. A não ser que alguém crie uma lei proibindo a venda de refrigerante em garrafas PET, o que para mim, seria muito, pois ajudaria mais ainda e eu prefiro refrigerante em garrafa de vidro, fora o fato que iria acabar um pouco com a demagogia de alguns tipos de reciclagem das garrafas, como enfeites de natal feito com esse material. Uma iniciativa interessante, mas quando terminam as festas de final de ano, esses enfeites vãos para o lixo.
Eu prefiro acreditar que essa nova campanha é uma chance de economizar algo: Petróleo. As sacolas são de plásticos, que por sua vez são derivados de petróleo. Mas você pode me indicar as sacolinhas biodegradáveis, porém, como tudo que é ecológico é mais caro para confeccionar e para revender.
O fim do plástico economiza muito petróleo, e as questões ambientais aqui nesse ensaio, ficariam como conseqüência. Mesmo assim, acho válido, levando em consideração que haverá menos lixo em bueiros, menos poluentes no solo e mais tempo para pensar em energias alternativas para nossos veículos, levando em consideração claro a economia do petróleo. A lei veio pra ficar e mudar o hábito dos paulistas e futuramente do Brasil inteiro, pois se trata de uma nova corrente de pensamento, social e econômica, onde não há aparentemente prejuízos para as futuras gerações J

Como nossa Lua se formou?*

Para entender como nosso único satélite natural se formou, precisamos entender como os planetas do nosso sistema solar se formou. É importante salientar que qualquer corpo físico no universo tem gravidade, desde um grande planeta rochoso até um minúsculo grão de pólen e é justamente pela força gravitacional dos corpos que podemos teorizar  as formações planetárias.
A cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, nosso Sol se formou e resíduos a sua órbita provenientes desde os tempos do Big Bang (aprox 14 bilhões de anos atrás) foram se atraindo, uns aos outros. De grão em grão, rocha a rocha, grandes “bolas” foram se formando dando origens a pequenos e numerosos planetas que por sua vez, possuíam orbitas desordenadas, excêntricas e desastrosas, pois era muito comum haver planetinhas colidindo uns com os outros.  Os mais de centenas desses astros foram se atraindo, se fundindo até chegar no sistema solar atual, com 8 planetas e o Sol com sua imensa gravidade, atraiu para mais próximo  dele os rochosos: Mercúrio, Venus, Terra e Marte que são mais densos e compactos, e mais longe os enormes planetas gasosos: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno que proporcionalmente são menos densos, menos compactos e mais leves.
Mas muito antes da configuração contemporânea do nosso sistema, a Terra teve um encontro casual que mudou seu rumo e propiciou seu sucesso. Nosso Planeta possuía uma rotação complemente desordenada. O eixo terrestre não possuía uma inclinação fixa, variava muito, o que alternava de forma espantosa as variações climáticas (principalmente temperatura), impossibilitando o sucesso da vida por aqui.
Para a alegria da Terra, um planeta pequeno se chocou com ela. Foi uma colisão de “raspão”, mas o suficiente para dizimar o planetinha, pois parte dele se fundiu com a Terra e partes foram arremessadas para o espaço. Uma grande quantidade de poeira e rochas ficou orbitando o Planeta Terra, mas como eu já citei, os corpos se atraem gravitacionalmente e esses blocos rochosos foram se atraindo, ficando cada vez mais densos e maiores, o que contribuiu para uma força gravitacional maior.


Ilustração de como se deu a formação da Lua após o impacto.
Esse evento foi chamado de  "Big Splash"

É como se você colocasse sobre uma mesa, pequenas lascas e imã e com outro imã na sua mão você “sobrevoasse” as lasquinhas, atraindo-as para o seu, aumentando o volume e a amplitude do campo magnético. Converta a força magnética para força gravitacional, as lascas de imã para rochas e o imã da sua mão como um grande aglomerado rochoso fazendo translação sobre a Terra e você terá um novo astro no qual hoje, chamamos de Lua.
Mas que alegria a Terra teve com a colisão do planeta menor? Bom, se não houvesse essa batida não haveria Lua e essa por sua vez, após seu surgimento, ordenou uma lógica no eixo terrestre, que se mantém inclinado em 23,45° (o que pode variar, mas a Lua contribui para sua estabilidade) dando de presente para nós uma lógica climática.
Os destroços resultantes da colisão se acumularam em um local perfeito, pois se tivesse “subido” muito para o espaço, eles iriam se perder nos confins do universo; se eles  tivessem subido pouco, poderiam cair na própria Terra atraídos pela gravidade; se esses destroços não tivessem sofrido uma força gravitacional ao ponto de cair na crosta da terrestre mas uma força suficiente para não se perderem pelo sistema solar e não terem atração entre si, provavelmente formariam um grande anel orbital em nosso Planeta, como ocorreu em Saturno.
Essa teoria foi colocada na segunda metade do século passado através de análises de areia lunar trazidas pelos astronautas da Apollo 11, onde todos os materiais encontrados combinavam com os materiais encontrados na Terra.


*Essa é a teoria mais plausível sobre a formação do satélite.

A Escola Philomena Briquesi Boso recebe aluna africana.

Essa publicação é uma contribuição de Denise Duarte, professora de Geografia e leitora do Geopinião


No dia 05 de dezembro de 2011 a Escola Philomena Briquesi Boso, de Lençóis Paulista – Bairro de Alfredo Guedes, contou com a presença de Bernardina dos Santos Samy, natural de Guiné-Bissau, do continente africano, estudante de Administração da FAAG de Agudos; que proferiu uma palestra sobre cultura africana.
O evento teve como tema a Consciência Negra, o preconceito e a discriminação, tendo como foco a importância do povo africano na construção da sociedade e  da cultura brasileira.
Esta atividade finalizou o Projeto Interdisciplinar sobre “Consciência Negra” trabalhado durante  o ano de 2011 com os alunos da escola, onde foram realizadas diversas atividades como: elaboração de textos diversos sobre o assunto; confecção de mapas; danças; o significado do baobá para os africanos; personalidades negras importantes no Brasil e no mundo; viagem de estudos ao Museu Afro-Brasil, em São Paulo, e vários outros aspectos da cultura afro-brasileira.
Durante o evento houve o envolvimento dos alunos, dos professores e de toda a equipe escolar, bem como a presença de representantes da diretoria municipal de educação do município. Após a palestra, os alunos fizeram apresentações culturais alusivas ao evento, e degustaram um prato típico africano, preparado por Bernardina e os funcionários da escola: “Carne com caldo de Mankara”.
O evento foi um sucesso, atingindo o objetivo principal, ou seja, mobilizar a comunidade escolar para um assunto de extrema importância para a nossa sociedade, uma vez que a raíz africana também esteve presente na formação do povo e da cultura brasileira.



Fica então a dica para professores e diretores de escola, de levar para os alunos novos mundos, novas culturas, novas vivencias. É uma estratégia muito interessante de acabar com preconceitos e esteriótipos sobre outras culturas e nos encontrarmos como seres humanos. 
Aproveitando então o tem,a Guiná-Bissau, aqui vai uns dados sobre o país:

GUINÉ-BISSAU

Capital: Bissau

Língua oficial
 Português (oficial)
Crioulo da Guiné-Bissau(reconhecido mas não oficial)


Independência
de Portugal
Declarada: 24 de Setembro de 1973
Reconhecida: 10 de Setembro de 1974
Área: 36 544 km² km² (136.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2005
- Total: US$ 1,167 biliões (165.º)
- Per capita: US$ 485 (178.º)

População:
- Censo 2009:  1 449 230 hab.
- Densidade: 44 hab./km² (154.º)

Sexta feira 13 é um dia de azar?

MIAU! O gato preto tem a analogia de azar por causa dos
antigos cultos pagãos, algo que não agradava as doutrinas
cristãs tornando-se algo pejorativo.
Gato preto, passar debaixo de escadas, blá, blá, blá... Muitas coisas são amuletos de azar em todas as sextas feiras 13. Mas como surgiu esse mito? Será que realmente há alguma ligação do azar com a data?

Para os numerólogos e astrólogos (algo que não dou muita credibilidade) nada tem a ver. Segundo eles, hoje, sexta-feira 13 de janeiro de 2012, a lua cheia se alinha com a constelação de Virgem, o que é muito bom para as pessoas aqui na Terra. Mesmo não acreditando, até mesmo eles dizem que de nada tem a ver o azar com a data. Mas se nem os astrólogos e numerólogos acreditam nisso, então da onde vem isso tudo? Vem do século XIV D.C. num desentendimento entre a Igreja Católica e os Templários.
Os Templários eram um clã de homens muito poderosos. Até mesmo o Papa Inocêncio II publicou uma “bula papal” que concedia aos cavaleiros privilégios ilimitados e até isenção das jurisdições episcopais, ou seja, eles tinham autonomia e independência sobre qualquer reinado e ordem religiosa, assim, esses caras ficaram ricos e tinham uma influencia absurda sobre toda a Europa.
BAPHOMETH. Apesar da ausência de
 beleza, nada tem a ver com demônios.
Só que os Templários eram muito misteriosos.  Havia especulações de que o clã venerava o demônio, e outras coisas mais, porém não se sabe ao certo qual era o grande segredo dos cavaleiros templários. Alguns autores de hoje e da época, afirmam que eles criaram uma nova seita, onde era adorado o crânio de João, sim, aquele mesmo que batizou Jesus. Um tanto mórbido pra época. Já outras correntes afiram que o grupo eram adoradores de Baphometh, uma figura com cabeça de bode e seios femininos que ilustra fertilidade, sabedoria, etc..., mas não se trata de algo muito belo e até hoje, a figura de Baphometh faz uma alusão ao diabo, o que não tem nada a ver. Outra teoria, e a mais atrativa hoje em dia, são de que os templários tinham a posse do Santo Graal, o cálice sagrado, que não era beeeeem um cálice mais sim os restos mortais de Maria Madalena ( que não era prostituta). A polêmica em cima disso, era que os Templários  conheciam o grande segredo da Igreja: Jesus teria casado com Maria Madalena e tiveram uma filha batizada com o nome de  Sarah, como ilustrado no livro O Código Da Vinci.
Segredos por segredos, o Papa Clemente V, resolveu acabar com a influencia dos Templários no inicio do século XIV. Trabalhando em conjunto com o rei Felipe IV da França, o Papa planejou destruir os Templários (coitadinhos) e tomar posse de todo seu tesouro e quem sabe evitar que eles manipulassem o Vaticano com seus segredos. O chefão da igreja então enviou ordens lacradas por toda a Europa para ser abertas simultaneamente por seus soldados na sexta-feira, dia 13 de outubro de 1307.
Naquela sexta-feira 13 pela manhã ensolarada, as cartas foram abertas e revelou-se que os Templários eram uns sacanas: eram hereges, culpados de adoração ao “Coisa Ruim”, homossexualismo, desrespeito à cruz, sodomia e outras coisas não muito ortodoxas , tudo isso assinado pelo Papa. As ordens descritas nas cartas eram de purificar a Terra, aprisionando os Templários, torturando-os, e fazendo-os confessar sobre as heresias. Por fim, quem não morreu torturado foi morto queimado na fogueira como hereges.
A cultura moderna ainda conserva vestígios dessa tragédia fazendo uma alusão da sexta-feira 13, um dia de azar.
Teorias afirmam que os Templários que sobraram, firmaram uma nova seita secreta, e de acordo com as coincidências dos rituais e simbologia, talvez os novos Templários sejam os modernos Maçons.

O mundo vai mesmo acabar daqui a um ano?

Figura 1: Cristo Redentor destruído no filme
 "2012 "por um colapso climático e tectônico

Especialistas em astronomia, os maias relacionavam o final do ciclo de 5125 anos em que viviam a um importante alinhamento espacial. Observando da Terra, o Sol vem “andando” lentamente, de leste para oeste, em relação ao centro da Via Láctea.
Chamada pelos maias de Árvore Sagrada da Vida, o conjunto de astros que forma a Via Láctea seria uma espécie de eixo, que vai de norte a sul. Pelos cálculos deles, o Sol estaria se alinhando com o centro da Galáxia.
Pelas dimensões espaciais, esse alinhamento seria um longo processo. Ele teria começado a rola em 1982, atingindo a posição mais centralizada em 1998 e ainda se estenderia até 2014. Ou seja, o “fatídico” ano 2012 estariam dentro desse calendário espacial.
Mas isso é realmente verdade? Sim. Segundo astrônomos do mundo todo, os cálculos maias estão corretos e esse alinhamento está mesmo ocorrendo. Cientificamente dizendo, baseado em várias teorias, a força gravitacional desse alinhamento poderia desencadear um colapso gravitacional na Terra, desembocando em:

  • Mudanças climáticas acentuadas: essa tese está alicerçada na teoria de que a gravidade exercida pelo sol e o centro da Via Láctea mudaria os pólos magnéticos do Planeta. O problema é que esse movimento de inversão dos pólos confundem a Terra pois os pólos mudando o eixo terrestre também mudaria, o que alteraria as variações climáticas por cada palmo terrestre;
  • Tectonismo: São movimentos nas placas tectônicas que tem efeitos na crosta terrestre. Talvez ocorra com grande frequência em 2012 e os sintomas serão:
  • Vulcanismo: A força gravitacional seria tão intensa que faria as placas tectônicas serem atraídas “para fora”. Imagine você andando de boa no dia 21 de dezembro de 2012 e de repente o asfalto começa a trincar e uma grande fissura começasse abrir como no filme “2012”. Não é impossível, mas seria necessária uma força colossal para que isso ocorresse e é muito improvável que a gravidade faça isso com nosso Planeta.
  • Tsunamis violentos: Geralmente desencadeado por tectonismo (sim, há outras formas de causar um tsunami, diferente do que você aprendeu na escola), trata-se de ondas gigantescas e longas que arrastam tudo o que vê pela frente (os japoneses que o diga)
  • Terremotos: Nada mais é que as batidas, “encavalamento” ou “esfregamento” entre as placas tectônicas. Cidades seriam destruídas por todo o mundo e ocorrendo nos oceanos causariam os tsunamis.
  • Tempestades solares: Ou ventos solares, esse fenômeno é belo e perigoso pois o Sol manda de presente para os planetas, partículas carregadas provenientes da coroa sola. Essas partículas podem ser elétrons e prótons, além de sub-partículas como os neutrinos. É mais ou menos como aqueles poderem que o pessoal dos cavaleiros do Zodíaco mandavam. Esses ventos são contínuos e é possível ver seus efeitos na Terra nas auroras boreais, são aquelas coias bonitas coloridas nos céus dos EUA e Canadá. Especulações dizem que a alinhamento da Galáxia fará o Sol enviar mais desses ventos pra gente, mas a Terra está protegida por um campo magnético externo chamado Magnosfera.
  • Quebra da Magnosfera: Contraria a opção acima e é a mais preocupante. Essa esfera magnética protege nosso Planeta por corpos sólidos (asteróides) e os ventos solares. Essa magnosfera é mais vulnerável nos pólos e justamente por isso que os ônibus espaciais adentram a Terra no pólos e a aurora boreal ocorre principalmente no Ártico. Bom, se ocorrer essa quebra mesmo, teremos aurora boreal aqui no Brasil, imagine só que lindo.
Figura 2: Calendário Maia esculpido em rocha colorido digitalmente.
      Esse é o mentor de tanta polêmica e futuras histerias.
                                                                                                                                                
                                                                                                                      
Ainda com essas brilhantes teorias, e muito bem baseadas, é possível afirmar que tudo isso ocorra, mas é muito improvável. As chances de isso ocorrer exatamente no dia 21 de dezembro de 2012 são as mesmas em qualquer dia do ano como hoje, amanhã, no aniversário de 65 anos da sua tia de Ribeirão Preto, enfim, qualquer dia. Isso porque não há evidências concretas que afirme o centro da Galáxia como um grande campo gravitacional a fim de causar esse colapso.
Aí você deve estar pensando: Mas o calendário maia não termina em 21/12/2012? Aquele belíssimo calendário esculpido em pedra sim e coincide com essa data, mas um detalhe interessante é que os maias nunca profetizaram o fim do mundo. Eles simplesmente fizeram uma espécie de “ilustração” sobre o fim de um ciclo e inicio de um novo, mas não que o mundo acabaria nessa data. É mais ou menos como eu disser que um ano está acabando, ou que comecei um novo emprego, ou que saímos da era de peixes e entramos na era de aquário. Não é a primeira vez que o mundo acaba em final de um ciclo e a prova disso foi o “fim do mundo” na virada de 1999 para 2000 ou quando há datas numericamente interessantes como 09/09/09, 11/11/11 ou até mesmo em 13 de dezembro de 2011 às 10:09 da manhã (13/12/11 10:09). O conhecimento astronômico preciso dos maias, e suas crenças astrológicas, causaram um furor exotérico nas pessoas fazendo mais uma alusão ao fim de todas as coisas na Terra, o que para os brilhantes maias não era bem assim, mas tudo isso vale pelo fascínio de tentar conhecer como será o fim dos tempos.

Por que há tantas enchentes nas cidades Brasileiras?

Vem ano, passa ano e é sempre a os mesmos problemas na época das chuvas: enchentes. Há sempre sugestões para parar ou diminuir o problema, mas há casos que são impossíveis de acharmos uma solução, isso pelo simples fato da grande parte de nossas cidades (ou quase todas) serem construídas de forma equivocada.
A maioria nos nossos rios tem um aspecto interessante. Observe que rios que alteram muito seus níveis de aguá durante o ano, apresentam um superfície plana ou ligeiramente plana ao lado de suas margens. Isso ocorre pela deposição de sedimentos durante a época das chuvas. De forma bem grosseira, o rio aumenta de margem a margem, o que é um processo natural. Note isso na figura abaixo:

 Figura 1  : Perfil de um rio

A superfície plana no qual me referi a pouco, trata-se da várzea ou leito maior. Em condições naturais, essa várzea estaria repleta de plantas higrofilas que são vegetais de lugares úmidos. No Brasil um exemplo dessa vegetação é a taboa¹. Então se temos uma ligeira planície ao lado de um rio, em sua hitória ele já transbordou e muito provavelmente uma hora ou outra ele irá transbordar novament como ilustrei (muito mal por sinal) na figura 2:

Figura2: Chuva e inundação natural da várzea. 

Agora com toda a água da chuva correndo em direção a um mesmo rio, seu leito tende a subir rapidamente causando estragos e prejuízos para governo e população. 
Outro problema sério nessas épocas é a demagogia². Para quem sabe o que é demagogia mas não consegue explicar, darei a minha definição sobre: É uma mentira pública e uma estratégia política apelada aos preconceitos, emoções, medos, vaidades e expectativas do público, tipicamente por meio de retórica e propaganda passaionais, e frequentemente usando temas nacionalistas, populistas e religiosos. Estou querendo dizer que muitas "saídas" dadas pelos governos não funcioanam na prática, como o "afundamento" do assoalho do rio que o deixará mais fundo, porém, seu nível continuará o mesmo; a canalização do rio onde suas margens são concretadas e toda vez que vejo isso eu me pergunto: que tipo de equipe ceientifica a prefeitura tem tem para fazer uma "presepada" dessas? O motivo da pergunta é simples. A margem descoberta de concreto propicia a infiltração de parte do excesso de água. Com essa colocação você poderia rebater e dizer que "o solo descoberto nas margens propiciam o deslisamento da mesma e o assoreamento do rio", e você estaria correto, mas, a forma correta de proteger essas margens, não é com concreto e sim com reposição de matas ciliares onde não há mais essa proteção natural e manutenção de onde ainda há. As matas ciliares além de proteger as "beiradas" dos rios, contribuem na absorção da água das chuvas ajudando a baixar o nível do leito maior.
Algumas saídas são plusíveis de construção: Piscinões, dick's de contenção e, analisando as duas primeiras figuras, não fazer o que a Figura 3 ilustra:

Figura 3 :  Construções na várzea do rio.

A principal saída para os próximos anos é incluir no plano diretor das cidades, o não loteamento dessas regiões e desmistificar a ideia de que áreas de risco, são somente aquelas propícia a desmoronamento de encostas.


1 Taboa: Alguns autores as definem como uma planta Hidrofila que são vegetais genuinamente aquáticas, diferente de higrofilas que são aqueles que vivem em condições de umidade.
2 Demagogia segundo a definição do dicionário da língua portuguesa Silveira Bueno: Governo ou preponderancia  das facções populares; anarquia; populismo.