Sacolas, pra que sacola?

Dia 25 de janeiro 2012, virou lei. No Estado de São Paulo, fica proibida a distribuição das úteis sacolas plásticas gratuitamente nos supermercados. O objetivo é melhorar as condições ambientais, afinal, as sacolinhas nada mais são que lixo. Mas no fundo a ideia é essa mesmo? O que há por trás de proibir da distribuição desse produto?
Em um blog de opinião como esse, e necessário contextualizar as coisas. Primeiramente devemos entender se a retirada das sacolas realmente ajuda o meio ambiente. Imaginemos o Estado de São Paulo todos os meses nos supermercados onde cada cliente leva de presente pra casa, uma média de 63 sacolinhas mensais e 58 delas são aquelas que retiramos no caixa, ou seja, são 2,7 bilhões de sacola por mês. Dessa forma, aqueles saquinhos das quitandas e açougues dos supermercados, ficam inexpressivos perto das proibidas e polêmicas sacolas.
Temos então uma boa reduzida de materiais plásticos no meio ambiente, mas pessoalmente não creio que essa seja a ideologia inicial das coisas. Uns dizem que o grande objetivo da nova lei, se baseia naquela justificativa comum e muito fácil de dizer: “isso é tudo pra ganhar dinheiro”. De certa forma, os supermercados infelizmente lucrarão com isso, pois o preço das sacolas está embutido nos produtos e claro que o não fornecimento de sacolas não quer dizer que os preços nos supermercados irão cair e se o intuito inicial fosse esse realmente, não iríamos arriscar desemprego nas fabricas de sacolinhas que terão que se adaptar a uma nova realidade.
A noção de tirar o Planeta do sufoco com essa atitude gera uma nova consciência, mas não é isso que vai salvar a Terra. A não ser que alguém crie uma lei proibindo a venda de refrigerante em garrafas PET, o que para mim, seria muito, pois ajudaria mais ainda e eu prefiro refrigerante em garrafa de vidro, fora o fato que iria acabar um pouco com a demagogia de alguns tipos de reciclagem das garrafas, como enfeites de natal feito com esse material. Uma iniciativa interessante, mas quando terminam as festas de final de ano, esses enfeites vãos para o lixo.
Eu prefiro acreditar que essa nova campanha é uma chance de economizar algo: Petróleo. As sacolas são de plásticos, que por sua vez são derivados de petróleo. Mas você pode me indicar as sacolinhas biodegradáveis, porém, como tudo que é ecológico é mais caro para confeccionar e para revender.
O fim do plástico economiza muito petróleo, e as questões ambientais aqui nesse ensaio, ficariam como conseqüência. Mesmo assim, acho válido, levando em consideração que haverá menos lixo em bueiros, menos poluentes no solo e mais tempo para pensar em energias alternativas para nossos veículos, levando em consideração claro a economia do petróleo. A lei veio pra ficar e mudar o hábito dos paulistas e futuramente do Brasil inteiro, pois se trata de uma nova corrente de pensamento, social e econômica, onde não há aparentemente prejuízos para as futuras gerações J

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