Na Holanda o uso da droga é liberado. No Canadá o uso é
permitido para sim medicinais. Mas por aqui a maconha é proibida apesar de nem
sempre ter sido dessa forma. Esse produto ilícito é usado pelo homem há mais de
2 mil anos até o inicio do século XX onde a droga era usada como xarope para
fazer dormir.
Os primeiros efeitos nocivos foram destacados por um grupo
religioso estadunidense na primeira metade do século passado. Hoje sabemos que
a maconha tem sim efeitos cancerígenos em alguns casos, mas naquela época a
proibição foi mais preconceituosa do que uma questão de saúde pública. Nos EUA
da década de 1920, dar um tapa na erva é costume de mexicanos pobres e
desempregados, mal vistos pela sociedade.
Esse debate vai longe, mas pra você que ainda não tem uma
opinião formada sobre a legalização, aqui vai alguns pontos a favor e contra
sobre a “folhinha da alegria.”.
Deve ser legalizada? SIM
- O THC (tetraidrocanabinol), o princípio ativo da erva, é um ótimo remédio contra enjôos e náuseas causados pela quimioterapia em tratamento contra o câncer. Ela também alivia dores comuns como a cólica. Como a maconha abre o apetite, alguns especialistas ainda defendem sua liberação para portadores de AIDS, que precisam recuperar peso. No Canadá, um remédio à base de THC é usado para aliviar os sintomas da esclerose múltipla.
- Ao contrário do álcool, uma droga liberada, dificilmente a maconha traz danos cerebrais permanentes nos usuários. O álcool mata 25 vezes mais que as drogas ilegais e o cigarro é ainda pior: 80 vezes mais
Deve ser legalizada? NÃO
- Como não tem filtro, um baseado é mais cancerígeno que um cigarro comum. Fumantes da maconha costumam reter a fumaça nos pulmões. Isso não aumenta o efeito da droga, mas aumenta o ataque da fumaça aos bronquíolos, pequenos canais pulmonares. Esse hábito, e quem fuma maconha todos os dias, tem maior risco de arrumar uma bronquite, ou câncer de boca, traquéia ou pulmão.
- Fumantes habituais do cigarrinho do capeta podem ficar sem motivação ou interesse para fazer as coisas. Essa preguiça tem nome técnico: síndrome amotivacional. É mais comum em adolescentes, que ainda não têm a personalidade completamente formada.
- Para os contrários à legalização da maconha, a liberação faria consumir mais a droga e incentivaria outros a começar a fumar. O consumo aumentaria de forma considerável e a maconha seria responsável por um número tão grande de mortes quando o álcool e o cigarro.
Em minha opinião, a maconha devia ser legalizada sim. O
avanço na medicina seria considerável, pois a droga estaria pronta para ser
manipulada. Outra realidade após a maconha ser liberada seria uma resposta
social, pois o tráfico de drogas iria diminuir muito, levando em consideração
que a maconha é a droga ilícita mais usada no Brasil. A questão da liberação é
polêmica, não por avaliar de forma crua os benefícios e malefícios, mas sim por
uma questão de valores, ou seja, algo proibido pelos Estados não é bem visto
pela sociedade. Imagine que o governo proíba o consumo de milho cozido no
Brasil. Em 50 anos, os “comedores de milho” seriam marginalizados pela
sociedade.
Já a questão de que a liberação seria a porta de entrada
para outras drogas, para mim, não passa de um grande alarmismo, uma vez que
algo tão subjetivo nunca foi socialmente comprovado J
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